É chegado o fim de mais um ano, tempo de elevar o nosso amor por nós!
O que quero para minha vida em 2020?
Quero a mim! Quero mais amor por mim!
Autoestima não significa “eles vão gostar de mim”?
Autoestima significa “tudo bem se eles não gostarem”. Simples assim.
Com a patologia que tenho de Lipedema (acesse ao nosso canal no YouTube e acompanhe a nossa série sobre o tema, “Estética Real”, para entender melhor o que é o Lipedema), manter a minha autoestima, foi, é, e para todo o sempre será, um constante desafio.
E ainda bem que existem aqueles factores que ajudam a manter-nos “vivos e arrebitados”. A nossa família, o nosso trabalho,os nossos objetivos, filhos, amigos, sonhos, projectos…
Mas existe um factor muito determinante para que tudo isto mantenha-se de “pedra e cal” em nossas vidas. É a nossa AUTOESTIMA!
“Ela”, poderosa e cheia de “mimimis”, por vezes condiciona e limita o nosso universo de cores. Por vezes, nos traz ou nos tira de cena.
Quem já não se sentiu a pior das criaturas? A mais feia, a mais gordinha, a mais indesejada ,a mais abandonada? Quem nunca?
Pois é… é ela!
Responsável por grande parte dos nossos “altos e baixos” emocionais, por vezes parece “brincar” com a nossa cabeça. Todos os dias convivo com este “misto” de sensações, quando o cliente fica despido diante do espelho, dentro do gabinete.
Percebe-se no sorriso “amarelo” o desconforto da falta de aceitação por ela (e) mesma(o). Seja no corpo, no rosto ou nas sua opção de estar na vida. Seja o que for, lá está ela, disposta a fazer-nos nos amar ou a desistir de nós.
E quero vos dizer que tudo o que buscamos para a nossa vida, seja em que âmbito for, tem que ser em parceria com a nossa autoestima e com o nosso amor próprio. E isto não é “sentido figurado”, mas sim a “mola propulsora” para o nosso equilíbrio de estar na vida.
Precisamos olhar para nós e por nós. Precisamos valorizar-nos!
Expelirmos o sentimento de culpa,do padrão de beleza, das obrigatoriedades sociais. Tudo o que não nos traz satisfação, vontade e zelo por nós próprias (os), é preciso lançarmos fora da nossa rotina, do nosso pensamento diário e das nossas atitudes.
Por vezes (e muitas vezes), boicotam a nossa paz emocional. É preciso resistir às nossas inimigas vozes internas.
Estamos quase em 2020…
Vamos continuar a fazer planos sem nós, mas com os outros? Vamos continuar a ver tudo de melhor no outro, menos em nós? Vamos continuar a ser algozes da nossa própria existência? Seguir por mais um ano (ou mais alguns), à procura de aprovação, elogio e carinho apenas dos outros?
Como será a nossa caminhada em 2020?
Como vamos conquistar a nossa “lista de desejos” para o ano que se inicia, se o amor por nós não estiver escrito e descrito 365 dias do ano?
É preciso acreditar que precisamos estar bem e inteira (o) para ter tomada de decisões equilibradas e sãs. Ou somos fãs de nós ou somos perseguidoras (es) de nós mesmos…
Precisamos de nós, assim como nossos filhos precisam da mãe. Precisamos de nós nas 24 horas do dia!. Temos que estar preparadas (os) para as guerras da vida, que não envia mensageiros para avisar quando vai começar uma nova batalha.
Que 2020 seja o ano da preparação da batalha para a vida, para a nossa vida, que é só nossa e não pertence a mais ninguém. Onde cabe a mim vencer ou morrer, amar ou odiar, lutar ou desistir… E também cabe me amar e ganhar todas as batalhas, contra a baixa autoestima, inclusive 🙂
Boas Festas, com muito amor por nós.
Com todo o carinho,